quarta-feira, 16 de julho de 2008

a arte de fazer o que eu faço...

Olá amiguinhos imaginários,
Certo dia eu mencionei que as vezes encho o saco da simples existência de certas pessoas, num foi? Pois foi. Tô aqui hoje só pra enfatizar isso. Né possível, deve ser inferno astral. Ando tão, mas TÃO intolerante ultimamente. Não suporto nem o olhar de algumas pessoas. Senhor, Alá, Jah me perdoe, mas eu tenho esse direito.
Só quero os meus por perto. E os meus que me amam, me entendem e me querem tb.
Eu ando amando demais essas pessoas. Treinando exacerbadamente minha capacidade de dar tudo de mim sem esperar nada em troca. Bom né?

*

Eu aprendi na faculdade que "cuidar" é uma tarefa árdua e que nós, terapeutas ocupacionais, precisamos ter esse dom. Acho que só agora entendi como eu caí de paraquedas nessa profissão e mais importante, pq e amo tanto o que faço. Dói meu coração ter que ser a dra. malvadona do pedaço, mas tem gente que precisa de um sacode pra perceber que eu só sou uma facilitadora no tratamento. Quem tem o papel principal nessa novela são eles. Frágeis, debilitados, dependentes... Se eles não quiserem eu não posso fazer absolutamente nada.
Mas como diria o grande poeta: "Nós sofre, mas nós goza!"

Adiós pipow.
Té mais.


p.s.: Perdoem a ausencia viu? Muitas providências e possíveis novidades. Torçam por mim, mesmo sem saber do que se trata, pq é se-gre-do.

Beijomeliga!

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